Dia Mundial do Diabetes reforça importância da prevenção e do diagnóstico precoce

Dia Mundial do Diabetes reforça importância da prevenção e do  diagnóstico precoce

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Celebrado em 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes reforça a importância da prevenção,
do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo de uma doença que, apesar de silenciosa, pode
trazer sérias complicações se não for controlada. No Brasil e no mundo, o número de pessoas
com diabetes cresce a cada ano, impulsionado por hábitos de vida inadequados e pelo aumento
da obesidade.


Dados e estatísticas sobre diabetes mostram o crescente impacto global da doença em
indivíduos, famílias e países. O mais recente Atlas de Diabetes da Federação Internacional de
Diabetes (IDF) (2025) relata que 11,1% – ou 1 em cada 9 – da população adulta (20-79 anos)
vive com diabetes, sendo que mais de 4 em cada 10 desconhecem ter a doença. As projeções
indicam que, até 2050, 1 em cada 8 adultos, aproximadamente 853 milhões de pessoas, viverá
com diabetes, um aumento de 46%.


Para a médica endocrinologista da Fundação São Francisco Xavier, Dra. Priscila Nunes de
Carvalho, o Dia Mundial do Diabetes é essencial para promover a conscientização da população.
“Esse dia é importante para chamar a atenção das pessoas, incentivar o rastreio e reforçar a
importância de um estilo de vida saudável. O diagnóstico precoce faz toda a diferença na
qualidade de vida”, destaca.


A especialista explica que o diabetes ocorre quando há um aumento da glicose no sangue, a
chamada hiperglicemia, devido à falta de insulina ou à dificuldade desse hormônio agir no
organismo. “O diabetes é uma doença crônica que aparece quando o corpo não produz insulina
ou quando ela não consegue agir como deveria. Esse aumento do açúcar no sangue é o que
chamamos de hiperglicemia, que, com o tempo, causa complicações graves se não houver
controle”, explica Dra. Priscila.
Segundo ela, existem dois tipos principais da doença. “O diabetes tipo 1 normalmente é
diagnosticado na infância, quando o pâncreas para de produzir insulina. Já o tipo 2 acontece
quando o corpo até produz insulina, mas ela tem dificuldade de agir, geralmente por conta do
excesso de gordura corporal. É mais comum em pacientes com sobrepeso ou obesidade”,
detalha.
Quando não tratado, o diabetes pode comprometer órgãos vitais e causar danos sérios à saúde.
“A hiperglicemia persistente pode causar lesões nos rins, nos olhos, nos nervos e no coração. É
uma das principais causas de insuficiência renal, amputações e cegueira, além de aumentar
muito o risco de infarto e AVC. Por isso, o controle rigoroso é fundamental”, alerta a
endocrinologista.
A prevenção e o diagnóstico precoce são aliados importantes para evitar complicações. “O
primeiro tratamento sempre será a mudança do estilo de vida. Isso inclui uma alimentação

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saudável, pobre em farinhas e doces, rica em frutas e verduras, e a prática regular de atividade
física. Com a perda de peso e a redução da gordura corporal, a insulina volta a agir melhor no
organismo, ajudando a controlar a glicemia”, orienta.
Dra. Priscila também destaca o avanço da medicina no tratamento da doença. “A cada dia
surgem novos medicamentos, como as canetas que ficaram conhecidas por auxiliar no
emagrecimento, mas foram desenvolvidas originalmente para tratar o diabetes tipo 2. Esses
medicamentos são muito eficazes no controle da glicemia e na perda de peso. E o futuro é
promissor, com novos tratamentos ainda mais potentes previstos para 2026”, ressalta.
Consciente de que informação é o primeiro passo para a prevenção, a médica reforça que o Dia
Mundial do Diabetes é mais do que uma data simbólica, é um chamado à ação. “Precisamos falar
sobre o diabetes, sobre os sintomas, o rastreamento e o cuidado diário. Quanto mais cedo o
diagnóstico, maiores são as chances de controlar a doença e viver com qualidade”, conclui.
Fundação São Francisco Xavier
A Fundação São Francisco Xavier é uma entidade filantrópica que atua desde 1969 e conta com
cerca de 6.200 colaboradores. Atualmente, administra duas unidades hospitalares, sendo o
Hospital Márcio Cunha com cerca de 70% dos atendimentos pelo SUS, em Ipatinga, e o Hospital
Municipal Carlos Chagas com 100% dos atendimentos pelo SUS, em Itabira (MG).
As unidades hospitalares têm uma gestão marcada pela responsabilidade, pela oferta de
atendimentos de excelência e pelas melhores práticas de segurança. Além das unidades
hospitalares, a Fundação é responsável por administrar a operadora de Planos de Saúde
Usisaúde, que possui mais de 200 mil vidas, o Centro de Odontologia Integrada, que mantém os
melhores indicadores de saúde bucal já divulgados no Brasil, e o Serviço de Segurança do
Trabalho, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente – Vita, que soma mais de 160 mil vidas sob sua
gestão.
Na área educacional, o Colégio São Francisco Xavier, unidade precursora localizada em Ipatinga,
é referência em Educação na região, com cerca de 2 mil alunos, da educação infantil à formação
técnica.